Dados, tecnologia e a grande responsabilidade das decisões humanas

O recente anúncio da aquisição do LinkedIn pela Microsoft promove uma combinação interessante para a criação de uma plataforma abrangente, que soma a maior rede social de negócios a uma das maiores fornecedoras de tecnologia no mundo.

Tida como a maior aquisição da história da Microsoft, ela demonstra que os tempos mudaram e que estamos indo na direção de organizações sem fronteiras, que buscam a colaboração de consumidores, parceiros, fornecedores e até mesmo competidores para chegar às melhores soluções a seus clientes. A criação de novos ecossistemas conectados permitirão às empresas criar uma vasta rede de interações para interligar pessoas, coisas, algoritmos e outros dados, gerando mais valor do que a simples soma de cada uma das partes. Isto significa a criação de modelos de interação e de negócios completamente novos, que têm o potencial de desenvolver as indústrias e seus processos, não apenas as empresas individualmente.  Por meio de tecnologias móveis e na nuvem, que reúnem o acesso a dados em um contexto único, as interações tornam-se mais pessoais e impactantes, tanto na relação com o cliente final quanto na capacitação de funcionários para tomar decisões de negócios baseadas em informações personalizadas e em tempo real. Imagine uma busca de experts para responder uma pergunta crítica ao negócio trazendo respostas que vão além das fronteiras da empresa, ou a procura de documentos e métodos que possam suportar uma melhoria de processos que possam trazer experiências geradas pela inteligência coletiva de uma famosa comunidade de prática de mercado, ou ainda uma indicação inteligente de quais são as pessoas mais adequadas para serem recrutadas por sua organização.

A tecnologia pode ser uma grande força motriz para a inovação, mas são as pessoas que habilitam a transformação. Por isso, também devemos lembrar que quanto mais dados tivermos, mais reflexivos devemos ser, razão pela qual a ética digital deve ser ressaltada – além de outros aspectos como segurança, conformidade e privacidade de dados. Isso não significa que os dados não podem ou não devem ser utilizados: eles são incrivelmente valiosos e mostram novas perspectivas. Devemos apenas ser cuidadosos sobre como e quando usá-los. Como a inovação digital pode levar os negócios a novos patamares e conectá-los mais intimamente e rapidamente com os clientes e trabalhadores, promover estes diferentes aspectos da ética digital não é mais algo opcional: é obrigatório. Por fim, enquanto vemos e participamos ativamente da construção desta rede hiperconectada, que une a tecnologia e o potencial humano, também ficamos ansiosos para trabalhar com Microsoft e LinkedIn, ajudando clientes a conectar pessoas, dados e coisas de maneiras mais produtivas, eficientes e criando experiências únicas.

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